Um estudo realizado por um grupo de cientistas espanhóis demonstrou que a psicoterapia é eficaz para tratar pacientes que sofrem de lúpus e altos níveis de stress diário.
Os resultados, publicados no último exemplar da revista científica Psychotherapy and Psychosomatics, revelam que a terapia cognitivo-comportamental (TCC) reduz significativamente a incidência de distúrbios psicológicos e melhora a qualidade de vida dos pacientes.
E esses ganhos ocorrem ainda que, ressaltam os pesquisadores, o tratamento psicoterapêutico não resulte em redução significativa do índice de actividade do lúpus eritematoso sistémico.
Novo potencial tratamento para o Lúpus
Human Genome Sciences, Inc. (Nasdaq: HGSI) e Lonza anunciou um acordo para o fornecimento futuro comercial do BENLYSTA ® (belimumab), que está atualmente sob revisão reguladora nos Estados Unidos e na Europa como um potencial novo tratamento de lúpus eritematoso sistêmico (LES).
BENLYSTA está a ser desenvolvido pela HGS e GlaxoSmithKline (GSK), sob co-desenvolvimento e comercialização, acordo celebrado em 2006.
"Nossa HGS, fábrica em grande escala tem capacidade suficiente para fornecer oferta mundial de BENLYSTA após a aprovação, e para os primeiros dois ou três anos após o lançamento", disse Randy J. Maddux, vice-presidente Manufacturing Operations, HGS. "No entanto, acreditamos que acabará por exigir capacidade adicional. Depois de uma análise cuidadosa das propostas de um número de organizações altamente qualificadas para produção comercial, temos seleccionado Lonza, líder no fabrico de produtos biológicos de uma rede global de unidades de produção em grande escala. Estamos confiantes de que Lonza é a escolha certa para preencher este papel de extrema importância. "
Em junho de 2010, a GSK apresentou uma Marketing Authorization Application para a Agência Europeia de Medicamentos, visando a aprovação para belimumab de mercado na Europa para o tratamento de pacientes com auto-anticorpos positivos com LES, e a HGS apresentou um Pedido de Licença Biológica (BLA) do Food and Drug Administration E.U. procurando assim aprovação para belimumab no mercado dos Estados Unidos.
Nenhum medicamento novo para lúpus tinha sido aprovado pelas autoridades reguladoras há mais de 50 anos.
"Estamos entusiasmados em apoiar a produção futura de BENLYSTA com as nossas capacidades de ponta e a experiência em fabrico de produtos biofarmacêuticos," disse o Dr. Stephan Kutzer, Chief Operating Officer, Lonza Custom Manufacturing. "Trabalhar numa droga importante para pacientes com lúpus vai ser muito gratificante e as bases para uma relação a longo prazo, em colaboração com a HGS.
BENLYSTA está a ser desenvolvido pela HGS e GlaxoSmithKline (GSK), sob co-desenvolvimento e comercialização, acordo celebrado em 2006.
"Nossa HGS, fábrica em grande escala tem capacidade suficiente para fornecer oferta mundial de BENLYSTA após a aprovação, e para os primeiros dois ou três anos após o lançamento", disse Randy J. Maddux, vice-presidente Manufacturing Operations, HGS. "No entanto, acreditamos que acabará por exigir capacidade adicional. Depois de uma análise cuidadosa das propostas de um número de organizações altamente qualificadas para produção comercial, temos seleccionado Lonza, líder no fabrico de produtos biológicos de uma rede global de unidades de produção em grande escala. Estamos confiantes de que Lonza é a escolha certa para preencher este papel de extrema importância. "
Em junho de 2010, a GSK apresentou uma Marketing Authorization Application para a Agência Europeia de Medicamentos, visando a aprovação para belimumab de mercado na Europa para o tratamento de pacientes com auto-anticorpos positivos com LES, e a HGS apresentou um Pedido de Licença Biológica (BLA) do Food and Drug Administration E.U. procurando assim aprovação para belimumab no mercado dos Estados Unidos.
Nenhum medicamento novo para lúpus tinha sido aprovado pelas autoridades reguladoras há mais de 50 anos.
"Estamos entusiasmados em apoiar a produção futura de BENLYSTA com as nossas capacidades de ponta e a experiência em fabrico de produtos biofarmacêuticos," disse o Dr. Stephan Kutzer, Chief Operating Officer, Lonza Custom Manufacturing. "Trabalhar numa droga importante para pacientes com lúpus vai ser muito gratificante e as bases para uma relação a longo prazo, em colaboração com a HGS.
Fonte: Human Genome Sciences
Micofenolato vs corticóides
O tratamento clássico do lúpus envolve doses variáveis de cortisona e de ciclofosfamida [uma medicação imunossupressora].
No caso de certas manifestações clínicas no rim, no sangue e no sistema nervoso central, é necessário adicionar também outras drogas imunossupressoras.
A substância micofenolato de mofetil, utilizada para evitar a rejeição de transplantes, parece substituir grande parte da cortisona com vantagens no controle das manifestações renais em casos em que o tratamento tradicional não surte efeito, o que acontece em um terço dos casos.
Actualmente o médico tem mais flexibilidade para o diagnóstico e utilização novos recursos no tratamento para o LES.
e posso dizer com base na minha experiencia que de facto após meses e meses a tomar doses elevadissimas de cortisona, incluindo cortisona por via parental (sem obter qualquer resposta por parte do meu organismo), a minha médica resolveu que provavelmente a melhor solução para mim seria optar pela redução gradual da cortisona e tomar micofenolato de mofetil.
O resultado foi brutal: acabaram-se os internamentos, o meu "bichinho" acalmou-se e escondeu-se.. deixou-me descansar.. e só assim, já estou a descansar à 1 ano e 8 meses, o que é óptimo!! (",)
No caso de certas manifestações clínicas no rim, no sangue e no sistema nervoso central, é necessário adicionar também outras drogas imunossupressoras.
A substância micofenolato de mofetil, utilizada para evitar a rejeição de transplantes, parece substituir grande parte da cortisona com vantagens no controle das manifestações renais em casos em que o tratamento tradicional não surte efeito, o que acontece em um terço dos casos.
Actualmente o médico tem mais flexibilidade para o diagnóstico e utilização novos recursos no tratamento para o LES.
e posso dizer com base na minha experiencia que de facto após meses e meses a tomar doses elevadissimas de cortisona, incluindo cortisona por via parental (sem obter qualquer resposta por parte do meu organismo), a minha médica resolveu que provavelmente a melhor solução para mim seria optar pela redução gradual da cortisona e tomar micofenolato de mofetil.
O resultado foi brutal: acabaram-se os internamentos, o meu "bichinho" acalmou-se e escondeu-se.. deixou-me descansar.. e só assim, já estou a descansar à 1 ano e 8 meses, o que é óptimo!! (",)
Alguns aspectos históricos do Lúpus
O lúpus sistémico é uma doença que constitui um desafio para quem a diagnostica e trata. Desafio esse disputado por diferentes especialistas da área da Medicina Interna.
A par de uma história aliciante, a sua denominação e significado clínico tem variado ao longo dos anos. Na antiguidade, cerca de 400 anos a. C. Hipócrates, referindo-se a lesões da pele, nomeou-as por herpes esthiomenos. Esta designação abarcaria numerosas afecções cutâneas, a que não seriam alheias a tuberculose, cancro, lepra e eventualmente o lúpus.
O termo lúpus (que em latim signifi ca lobo) foi atribuído por Rogerius (Roggerio dei Frugardi, cirurgião da Escola de Salerno) no século XIII para descrever lesões erosivas da face. É a doença que rói e que come a carne.
A palavra lúpus passou da linguagem vulgar para a literatura médica, graças às investigações históricas de Virchow. Na Idade Média e Renascença, as doenças de pele da face seriam denominadas como noli me tangere (não tocar).
No século XIX Robert Willan (1757-1812) fez uma sistematização das doenças de pele, classificando-as com base nas suas observações clínicas. Denominou herpes às doenças vesiculares e lupus às doenças destrutivas e ulcerativas da face, mas foi o seu discípulo Tomas Bateman (1778-1821) que completou a obra do seu mestre.
Laurent Biett (1781-1802) e Jean-Louis Alibert (1761-1837) fundaram o Hospital Dermatoló gico de Saint Louis, em Paris. Alibert denominou esta entidade por dartre rongeante idiopathique, enquanto Biett adaptou a classificação de Willan das doenças da pele. Esta só foi publicada pelo seu discípulo Alphée Cazenave (1802-1887) que dividiu o lúpus em três tipos:
1) lupus qui détruit en surface 2) lupus qui détruit en profondeur 3) lupus avec hypertrophie
A par de uma história aliciante, a sua denominação e significado clínico tem variado ao longo dos anos. Na antiguidade, cerca de 400 anos a. C. Hipócrates, referindo-se a lesões da pele, nomeou-as por herpes esthiomenos. Esta designação abarcaria numerosas afecções cutâneas, a que não seriam alheias a tuberculose, cancro, lepra e eventualmente o lúpus.
O termo lúpus (que em latim signifi ca lobo) foi atribuído por Rogerius (Roggerio dei Frugardi, cirurgião da Escola de Salerno) no século XIII para descrever lesões erosivas da face. É a doença que rói e que come a carne.
A palavra lúpus passou da linguagem vulgar para a literatura médica, graças às investigações históricas de Virchow. Na Idade Média e Renascença, as doenças de pele da face seriam denominadas como noli me tangere (não tocar).
No século XIX Robert Willan (1757-1812) fez uma sistematização das doenças de pele, classificando-as com base nas suas observações clínicas. Denominou herpes às doenças vesiculares e lupus às doenças destrutivas e ulcerativas da face, mas foi o seu discípulo Tomas Bateman (1778-1821) que completou a obra do seu mestre.
Laurent Biett (1781-1802) e Jean-Louis Alibert (1761-1837) fundaram o Hospital Dermatoló gico de Saint Louis, em Paris. Alibert denominou esta entidade por dartre rongeante idiopathique, enquanto Biett adaptou a classificação de Willan das doenças da pele. Esta só foi publicada pelo seu discípulo Alphée Cazenave (1802-1887) que dividiu o lúpus em três tipos:
1) lupus qui détruit en surface 2) lupus qui détruit en profondeur 3) lupus avec hypertrophie
Esperança custa 11 mil euros|mês...
A nova esperança para o Lúpus, ainda está a ser testada, mas revela-se, para já, incomportável para a grande maioria dos doentes.
A droga que está em testes vai custar qualquer coisa como onze mil euros por mês, refere Jorge Martins.
O médico foi um dos oradores intervenientes, numa sessão de esclarecimento direccionada para doentes e familiares com Lúpus.No encontro promovido pelo núcleo regional da Associação de Doentes com Lúpus, Jorge Martins apelou à união de esforços entre as entidades governamentais, os médicos e a indústria farmacêutica, na defesa de preços mais baixos para as novas drogas.
O especialista quis deixar uma mensagem de optimismo aos doentes, lembrando que a descoberta das causas da doença - uma carência de células T reguladoras - vai potenciar uma melhoria nos tratamentos.
Considerado a rainha das doenças auto-imunes, o Lúpus comporta vários sintomas, o que dificulta o diagnóstico e implica a coordenação de várias áreas da medicina.
A droga que está em testes vai custar qualquer coisa como onze mil euros por mês, refere Jorge Martins.
O médico foi um dos oradores intervenientes, numa sessão de esclarecimento direccionada para doentes e familiares com Lúpus.No encontro promovido pelo núcleo regional da Associação de Doentes com Lúpus, Jorge Martins apelou à união de esforços entre as entidades governamentais, os médicos e a indústria farmacêutica, na defesa de preços mais baixos para as novas drogas.
O especialista quis deixar uma mensagem de optimismo aos doentes, lembrando que a descoberta das causas da doença - uma carência de células T reguladoras - vai potenciar uma melhoria nos tratamentos.
Considerado a rainha das doenças auto-imunes, o Lúpus comporta vários sintomas, o que dificulta o diagnóstico e implica a coordenação de várias áreas da medicina.
Exercício físico e qualidade de vida no LES
Exercício físico e qualidade de vida no LES
Carvalho et al (2005) avaliaram o efeito de exercícios físicos sobre a qualidade de vida em pessoas com LES e verificaram mudanças positivas na capacidade funcional, no estado geral de saúde, na vitalidade e nos aspectos social e mental. O Inventário de depressão de Beck também foi aplicado antes e após a intervenção e verificaram-se melhoras nos quadros de depressão por meio do exercício.
Em crianças há um estudo recente e inédito que mensurou a qualidade de vida através de um questionário que avalia a saúde de pessoas entre 5 e 17 anos, o CHQ (Child Health Questionnaire). Ele mensura a capacidade física, os aspectos social e emocional, a saúde mental, o comportamento, a autoestima e o apoio familiar através de 78 questões. Foram verificadas diferenças significativas entre os pacientes com LES e o grupo controle (população escolar com crianças e adolescentes saudáveis) em relação à autopercepção de saúde e à autoestima, além de que o ambiente familiar pareceu ser mais degradado; contudo não houve diferenças entre os grupos na capacidade física, na saúde mental, no comportamento e na percepção de dor (HOUGHTON et al., 2008).
A relação entre qualidade de vida, fadiga e capacidade física ainda não é muito clara em crianças e adolescentes com LES, sendo portanto, necessárias maiores pesquisas para que este grupo populacional.
FONTE: EFDEPORTES.COM
Desvendada causa da inflamação nos rins dos doentes com lúpus
Num trabalho publicado na edição online do “Nature Medicine”, cientistas norte-americanos revelam ter verificado que a activação de células imunes conhecidas como “basófilos” (glóbulos brancos) é a responsável pelos danos nos rins em ratinhos com nefrite lúpica, inflamação no rim desencadeada pelo lúpus eritematoso sistémico (LES).
Em estudos anteriores, já tinha sido verificado que os ratinhos geneticamente modificados para não expressarem a proteína quinase de Lyn (Lyn kinase) apresentavam reacções exageradas a alergénios – analisadas através do aumento da resposta da imunoglobulina E (IgE) a substâncias normalmente inofensivas – no início da vida, desenvolvendo mais tarde nefrite lúpica.
Neste estudo, cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA demonstraram que os basófilos activados através de auto-anticorpos IgE reactivos – ou seja, anticorpos que atacam o próprio organismo, em vez de bactérias ou vírus – podem contribuir para o dano renal associado ao lúpus. Nos testes foi demonstrado que as IgE da superfície dos basófilos localizados no baço e nos nódulos linfáticos promovem uma série de acontecimentos celulares que conduzem à produção de mais anticorpos auto-reactivos.
A investigação também verificou que a ausência de indução auto-reactiva das IgE ou uma baixa da população de basófilos conseguia amenizar muitos dos sintomas renais característicos da doença.
Para tal, os cientistas examinaram amostras de sangue de 44 pessoas com lúpus e descobriram a presença dos anticorpos auto-reactivos, bem como uma quantidade elevada de basófilos activados, facto não observado em pessoas saudáveis. Por isso, os investigadores sugerem que o controlo destes níveis será altamente eficaz no tratamento da condição. No comunicado publicado na Eurekalert, a equipa, liderada por Juan Rivera, refere já existir no mercado um fármaco para a asma, denominado omalizumabe, que bloqueia a activação dos mesmos, evitando a inflamação dos rins.
O meu hoje......
olá!
bem, hoje estou com um espirito um bocadinhO melancólico, faz hoje 3 aninhOs que recebi o meu diagnóstico...
faz hoje 3 anos que o meu mundo se transformou....
de facto, hoje lebrar-me do que se passou neste tempo todo, deixa-me um bocadinho melancolica, pensativa.. mas ao mesmo tempo faz com que tenha mas força, mais vontade, mais capacidade de ultrapassar qualquer obstáculo ou barreira que possa surgir no meu caminho! =)
o Lúpus ensinou-me a viver, ensinou-me a agarrar as oportunidades que me surgem, ensinou-me a dar valor ao que realmente importa :)
pode parecer uma frase ou um pensamento clichê, mas não é... não é mesmo! quem tem lúpus ou quem convive regularmente com um doente de lúpus percebe perfeitamente o que quero dizer...
à 3 anos atrás fecharam-se algumas portas que eram essenciais na minha vida, mas desde o dia 8/6/2007 ao dia 8/6/2010 abriram-se tantas janelas, tao essenciais como as portas que se fecharam! e são estes pormenores que me fazem amar a minha vida com todos os obstáculos que ela me impõe...
bem, hoje estou com um espirito um bocadinhO melancólico, faz hoje 3 aninhOs que recebi o meu diagnóstico...
faz hoje 3 anos que o meu mundo se transformou....
de facto, hoje lebrar-me do que se passou neste tempo todo, deixa-me um bocadinho melancolica, pensativa.. mas ao mesmo tempo faz com que tenha mas força, mais vontade, mais capacidade de ultrapassar qualquer obstáculo ou barreira que possa surgir no meu caminho! =)
o Lúpus ensinou-me a viver, ensinou-me a agarrar as oportunidades que me surgem, ensinou-me a dar valor ao que realmente importa :)
pode parecer uma frase ou um pensamento clichê, mas não é... não é mesmo! quem tem lúpus ou quem convive regularmente com um doente de lúpus percebe perfeitamente o que quero dizer...
à 3 anos atrás fecharam-se algumas portas que eram essenciais na minha vida, mas desde o dia 8/6/2007 ao dia 8/6/2010 abriram-se tantas janelas, tao essenciais como as portas que se fecharam! e são estes pormenores que me fazem amar a minha vida com todos os obstáculos que ela me impõe...
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