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CONTRA A ANEMIA: Quem se alimenta de verduras frescas normalmente não tem problemas de anemia, pois seu sangue será rico em ferro. As folhas ajudam o intestino a funcionar bem.


GRAVIDEZ X HORMONAS X LÚPUS:
A gravidez pode piorar os sintomas do lupus ou desencadear uma crise. Mas, por outro lado, pode trazer períodos de remissão. As razões para essas possíveis diferenças não são totalmente entendidas, mas são provavelmente ligadas às mudanças hormonais ocorridas durante a gravidez. Por isso, o planeamento por exames de rotina (urina e sangue) e monitoramento da gravidez nas lúpicas são essenciais.


O IMPACTO DO LÚPUS EM CRIANÇAS/JOVENS:
Algumas sugestões que podem ajudar: seja sensível às necessidades das crianças e jovens lúpicos, já que eles não tem estratégias de como lidar com a doença; comunique adequadamente, veja e sinta os problemas com os olhos da criança ou jovem; trate o jovem como um adulto, na medida do possível; consciencialize as pessoas que estão à volta da criança e jovem sobre o lupus (professores e familiares).


MÚSCULOS E LÚPUS:
A maioria dos lúpicos apresenta problemas musculares, quase sempre ligados à inflamação. Primeiro, os músculos ardem e doem, e depois se tornam mais fracos. O exame clínico determina a fraqueza muscular e o funcionamento adequado dos nervos. Os exames de sangue, aldolase e creatina fosfoquinase (CPK), medem o nível destas enzimas que, em número elevado, revelam transtornos musculares.








as mais recentes terapias que o podem ajudar no combate ao lupus

pois é... apesar de sabermos que temos uma doença crónica, é sempre bom termos a noção que existem vários medicamentos que nos podem ajudar a combatela!!!
aqui ficam alguns:

1) Prasterone (Prestara), uma forma sintética da hormona DHEA
Desenvolvido pela Genelabs Technologies, está na fase III do teste clínico para determinar se é benéfico para osteoporose induzida por corticóides em mulheres lúpicas.

2) LJP394 (Riquent), bloqueador do anti-DNA
La Jolla Pharmaceutical Company espera desenvolver um tratamento que bloqueie a produção de anticorpos DNA sem minimizar o sistema imunológico ou causar efeitos adversos, o que poderia prevenir crises de nefrite.

3) BLyS, supressão de linfócitos B
O estimulador do linfócito B (BLyS) assegura a sobrevivência do linfócito B, a célula branca do sangue que produz anticorpos. O propósito desta pesquisa, que está na fase II, é suprimir o processo BLyS.

4) Rituximab (Rituxan), que elimina os linfócitos B

Desenvolvido pela Genentech/IDEC, Rituximab é uma droga que mata os linfócitos B.

5) CD154, contra os linfócitos T
A actividade em lúpicos e doentes renais apresentaram melhoras com esta terapia que ataca células T activas.

6) LJP1082, para a síndrome antifosfolipídica
A droga foi desenvolvida pela La Jolla Pharmaceutical Company para minimizar a ação das células B.

7) Bromocriptina (Parlodel), que suprime a prolactina
Estudos têm mostrado que a prolactina está ligada a atividade lúpica. Produzida pela Novartis, Parlodel suprime o sistema imunológico hiperactivo.

8) CellCept, no acometimento renal
Indicação comum para evitar a rejeição de transplantes, o CellCept, produzido pela Roche, tem sido usado para controlar uma série de doenças reumáticas e nefrite lúpica.

9) Ciclosporina (Sandimmune e Neoral), na atividade lúpica
tem uma função imunossupressora usada para minimizar a actividade lúpica, permitindo a redução do uso de corticóides. Sandimmune e Neoral são produzidos pela Novertis.

10) Eculizumab, como agente antiinflamatório
É um inibidor do complemento C5 desenvolvido pela Alexion Pharmaceuticals para doenças crónicas, incluindo o lupus, quando uma actividade antiinflamatória longa é desejada.


11) Leflunomida (Arava), como agente antireumático
produzida pela Aventis, interrompe a produção de células do sistema imunológico responsável pelo inchaço, inflamação, rigidez e dor da artrite reumatóide.

12) Talidomida, Tacrolimo (Protopic) e Pimecrolimo (Elidel), para lesões cutâneas
Estes medicamentos têm sido usados no tratamento cutâneo, permitindo a redução da dosagem de corticóides. A Talidomida é fabricada pela Celgene, Protopic pela Fujisawa e Elidel pela Novartis.


Fonte: LFA, Lupus Now Summer 2004