Dia Mundial dos doentes com Lúpus


Hoje, dia 10 de Maio é o dia mundial dos doentes com lúpus.

Normalmente neste dia a associação de doentes com lúpus promove o convívio entre doentes de lúpus, familias e amigo dos doentes.

sobre lúpus!

Em 1851 o médico francês Pierre Lazenave observou pessoas que apresentavam pequenas feridas na pele, semelhantes a mordeduras de lobo. No entanto, apenas em 1895 o médico canadiano Sir William Osler caracterizou melhor o envolvimento das várias partes do corpo e adicionou a palavra “sistémico” à descrição da doença, que passou a ser designada por Lúpus, o termo para lobo em Latim, e posteriormente como Lúpus Eritematoso Sistémico. Pelo menos 5 milhões de pessoas padecem de Lúpus em todo o mundo e pensa-se que 100.000 novos casos aparecem cada ano.

Doença auto-imune que afecta essencialmente, mas não só, mulheres em idade fértil (entre os 15 e os 44 anos), de desenvolvimento imprevisível e caracterizada pela diversidade e pela multiplicidade de sintomas tão díspares como as dores articulares migratórias, sensibilidade excessiva à luz solar, que provoca manchas características nas zonas expostas, fadiga desproporcional à actividade do doente, febre, gânglios disseminados, mancha de borboleta (eritema malar em asas de borboleta), anemia e queda do cabelo, entre outros, é ainda hoje uma doença estigmatizadora e de difícil diagnóstico que gera, pelos seus sintomas, desconfiança e marginalização dos portadores.
Conviver, na perspectiva do doente e dos seus familiares, com esta doença incurável é uma tarefa recheada de escolhos

o que pode ser afectado quando se tem LÚPUS:


a doença das mil faces...


A DOENÇA DAS MIL FACES

O LÚPUS É ASSIM CHAMADO DEVIDO AOS VÁRIOS SINTOMAS QUE APRESENTA. E A FACE – NA MAIORIA DOS CASOS FEMININA – É PRECISAMENTE A ZONA DO CORPO ONDE SE MANIFESTA, PRIMEIRO, POR VEZES, COM MANCHAS EM FORMA DE BORBOLETA. É UMA DOENÇA CRÓNICA, SEM CURA, MAS QUE PODE SER CONTROLADA COM MEDICAMENTOS.


Calcula-se que em Portugal haja entre dez mil a treze mil doentes de lúpus. Doentes que, por vezes, exibem no rosto as marcas desta doença de causas ainda desconhecidas e diagnóstico difícil, mas que é uma doença para a vida. Independentemente dos factores que a desencadeiam, o que se sabe é que se trata de uma doença auto-imune, significando isto, que, resulta de uma deficiência do sistema imunitário, que em vez de defender o organismo de agentes agressores, se ataca a si próprio.
É um processo complexo: o sistema imunitário tem como função lutar contra as infecções e demais agressões, mas nestes doentes os anticorpos “confundem-se” e viram-se contra os tecidos e órgãos saudáveis. Causa inflamação crónica, podendo comprometer o funcionamento dos vasos sanguíneos (vasculite), dos rins, dos pulmões, e do coração, danificando as articulações e atingindo até o sistema nervoso central.
A pele pode denunciar a presença de lúpus. A pele do rosto mais precisamente. A inflamação evidencia-se em lesões escamosas e avermelhadas, embora de diferenciem consoante o lúpus se apresente na sua forma mais benigna ou na sua forma mais severa.
De facto, consideram-se 2 tipos principais de lúpus – o lúpus eritematoso discóide (ou cutâneo) e o lúpus eritematoso sistémico.
O discóide constitui a forma mais benigna da doença, atingindo por igual ambos os sexos. Circunscrito à pele, a sua lesão mais típica assume os contornos de uma moeda, com descamação e vermelhidão na periferia e uma área central mais clara. Em geral, estas manchas, que aparecem sobretudo na face, não incham nem são dolorosas, mas quando se manifestam no couro cabeludo podem originar queda de cabelo.
Cerca de 10% destes doentes acabam por desenvolver a forma sistémica do lúpus. São sobretudo doentes do sexo feminino e mais jovens. Também aqui podem ser as manifestações cutâneas a denunciar a doença: é o que acontece em 30% dos casos, com lesões a desenharem uma borboleta no rosto. São menos escamosas, mas mais vermelhas e elevadas do que as do lúpus benigno e, além da face, podem estar presentes na zona do decote, nas mãos e nos pés.
Esta forma mais severa do lúpus vem acompanhada de muitos outros sintomas, da febre à perda de peso e falta de força. Os rins são os órgãos que mais sofrem, sendo as articulações, também afectadas com frequência. Coração, pulmões e sistema nervoso podem igualmente ser envolvidos, mas mais raramente. Possíveis são ainda alterações psíquicas.

oi!!


sou a Andreia, tenho 18 anitos...


sou doente de lúpus há cerca de 18 meses... tudo muito recente...


espero que gostem do meu blog. sejam bem-vindos.